Pensa, pensa? Como?
Como pensa o andante pensante?
Na simplória nota harmônica
Dos sons mais gritantes,
Mata o cego, cega o nobre,
Nobre que antes era pensador,
Plena dor comandante
Emite uma nota das mais burguesas
E esquece valores etéricos,
Morte ao burguês!
Insano se é que ao menos poderia
Denominar-lhe algo
Dos seres mais hedônicos,
Morte ao burguês!
Não vou entregar-me.
Ideais! Ideais! Ideais!
Ofusquei-me na oclusão das palavras
Entreguei-me aos sentimentos...
Morte ao burguês!
FSO