sábado, 24 de outubro de 2009

Entre estrelas e sentimentos

Ventos sopram em desatino;
Vistas perdidas trepidam;
Cantos nostálgicos, olvido,
Gravado um planeta na memória.

Livro montanhês, gritos vermelhos,
Ponto inflexível, fascinante.
Uma flor ambulante, das mais fortes;
Negro encanto, doçura impetuosa;

Amor, encanto, tilintar, delírio;
Loucos num instante insano,
Perduram num dilúvio destinado
Às tropas meticulosas da paixão;

Feixes desatados suplicam o entrelaçamento;
Opala, condor, infindável;
Ilimitável, rastejantes nobres,
Oriundos de fato num ato soturno;

Inflama o guerreiro à que eles,
Calcanhar vulnerável, pronto a olhar-te,
Ficar, desejar, sonhar, um furacão,
Excitação do espírito venusiano cintilado pelo sol,
Cativa a imponência majestosa luzida;

A mais vigorosa cor já vista,
A coragem e a incontrolável força;
Vasos submersos e eu a querer sempre;
Uma luz que foi guiada há séculos
Para ter instância e dizer,

Amo-te, celestial planeta...
E então o sol nunca mais brilhou como antes...

FSO