domingo, 10 de abril de 2011

Os cantos soberbos da ave enclausurada

Relicário oculto;
Uma divindade apresentando
Seu teatro mais sórdido
Já existente.

Uma face, uma máscara,
Um cenário que voltará a se repetir.
O que corre, o que pulsa,
Espinhos e moedas falsas.

Obstinada seja a ave
Na tentativa fútil de libertar-se.
Vozes ecoam na turbulência da tempestade.

Ouvimos os gritos aflitos
Que ao menos uma vez foi escutado.
E já passou...

FSO